DEPARTAMENTOS

Disfunção sexual masculina

Coordenadores


Dr. Marcio Carvalho

COORDENADOR

Médico Urologista

Professor de Urologia da UEM
Ex-presidente da SBU-PR


Dr. Marcelo Cabrini

VICE COORDENADOR

Médico Urologista

Doutor em Urologia - EPM/UNIFESP
Post-doctoral Fellow Medicina Sexual - Johns Hopkins
Membro Depto Comunicação - SBU-SP

Coordenadores


Dr. Marcio Carvalho

COORDENADOR

- Médico Urologista

- Professor de Urologia da UEM

- Ex-presidente da SBU-PR


Dr. Marcelo Cabrini

VICE COORDENADOR

Médico Urologista

Doutor em Urologia - EPM/UNIFESP
Post-doctoral Fellow Medicina Sexual - Johns Hopkins
Membro Depto Comunicação - SBU-SP

Membros

Membros patronos:
Dr. Francisco Ricardo Nogueira Azevedo Coutinho
Dr. Carlos Theodósio da Ros
Dr. Eduardo Saraiva Pimental
Dr. Eduardo Zinoni Silva Pato
Dr. Felipe Amoedo Luedy
Dra. Lindamara França da Silva
Dr. Bruno von Muhlen
Dr. Gabriel Veber Moises da Silva
Dra. Semiramis Cavalcanti Prado
Dr. Sérgio Anacleto Silva
Dr. Matheus Brandão Vasco
Dra. Mariane Castiglione Martucci

Disfunção sexual masculina

O Departamento de Disfunções Sexuais Masculinas (DSM) da ABEMSS visa discutir e estudar a saúde sexual masculina e os distúrbios biopsicossociais que podem interferir nesse pilar da vida do homem. A ampla abordagem do tema é amparada pela interação multiprofissional de psicólogos, médicos, terapeutas sexuais e fisioterapeutas membros da ABEMSS.

Os acadêmicos e profissionais de saúde encontram no departamento de DSM suporte teórico, prático e espaço para desenvolvimento de habilidades específicas ao tema. Compartilhamento de estudos científicos relevantes, produção de textos e artigos próprios da ABEMSS, interação por lives, webinars, grupos de discussão com especialistas de renome nacional e outras mídias são realizadas com periodicidade pelo departamento. O espaço exclusivo aos membros da ABEMSS no site da Associação é dedicado a centralizar as atividades virtuais.

Já os pacientes e público geral encontram nas produções de textos e audiovisuais informação de qualidade, baseada nas principais referências em saúde sexual masculina. No site da ABEMSS é possível interagir e encontrar profissionais na sua região do Brasil que aborde disfunções sexuais masculinas.

Diversos fatores físicos, psicológicos, estruturais e sociais são responsáveis pela construção manutenção da saúde sexual masculina. O maior conhecimento e envolvimento das pessoas em torno da melhoria na qualidade de vida, longevidade e busca do bem-estar deram um salto na importância de se abordar a sexualidade no nosso cotidiano.

Entendendo toda dinâmica multifatorial que envolve as disfunções sexuais, o departamento de DSM aborda as diversas alterações encontradas nas fases do ciclo de resposta sexual do homem, tais como:

- Fase de desejo: alterações de libido;

- Fase de excitação: disfunção erétil;

- Orgasmo: ejaculação precoce, anorgasmia.

FAQ

Perguntas e respostas


Muitos são educados sob a concepção de que o homem deve sempre estar pronto para uma relação, não importando a hora nem o lugar. E perder a ereção pode é um atestado de falha. A consequência desse processo vem através do sentimento de ansiedade, medo e perda da autoconfiança para os próximos encontros com a parceria.

Numa eventual falha ou perda de ereção são fundamentais o relaxamento e a concentração na sexualidade da parceria como seu corpo, posição sexual e fantasias. A ênfase nas preliminares e na troca de carícias vão ajudar a diminuir a ansiedade e tensão.

Remédios e tratamentos revolucionários proliferam e são fáceis de se encontrar, tanto em sites como até em prateleiras de mercados e farmácias. Existem muitos mitos em torno das disfunções sexuais. Não devemos nos enganar e buscar “soluções milagrosas” que prometem “curas rápidas”, pois a verdade é que elas não existem! Mesmo medicamentos ditos naturais podem ter efeitos adversos e contraindicações. O preço a ser pago é muito caro, chegando a colocar em risco a saúde do indivíduo.

Um boa noite de sexo traz benefícios além do que se imagina. Além do prazer e do relaxamento físico, a prática constante do sexo pode:

- Combater o estresse;

- Aumentar a imunidade;

- Melhorar a circulação sanguínea;

- Regular a produção hormonal;

- Evitar doenças de origem física ou emocional.

Os efeitos começam logo nas preliminares: assim que o estímulo sexual chega ao cérebro é desencadeada uma sequência de reações químicas que fazem com que o coração bata mais rápido e o sangue circule por todo o organismo. Até a dor de cabeça, uma das principais desculpas para se evitar o sexo, pode ser curada.

Durante a excitação e o orgasmo, o cérebro é inundado pela endorfina, substância cujo efeito analgésico e tranquilizante pode fazer a dores desaparecerem.

A excitação e a qualidade da ereção dependem de muitas dimensões, tanto físicas como mentais. Conseguir uma boa ereção depende de:

- Estado de excitação no momento da relação sexual;

- Grau de relaxamento, isto é, estado de tensão emocional;

- Nível de ansiedade pela expectativa pelo desempenho sexual;

- Disposição física do dia;

- Entrosamento do casal;

- Qualidade e quantidade de carícias proporcionada pela parceria.

A sexualidade não se restringe somente a relação sexual ou aos órgãos genitais. Ela é muito mais abrangente e compreende o erotismo, a sensualidade e outras funções sexuais, eróticas e afetivas do corpo humano como um todo, influenciando a convivência e o relacionamento entre pessoas.
Estudo realizado no nosso país revelou que oito em cada dez brasileiros (homens e mulheres) que apresentam problemas de ordem sexual referem que suas aflições afetam o trabalho, o convívio com os filhos, as relações sociais e o lazer. Sem contar logicamente o desgaste e o afastamento do casal decorrente do problema.

A outra parte envolvida tem sim um papel fundamental para reverter esse quadro. Perder a ereção deve ser sinônimo de inferioridade do homem. Relaxamento, tempo e estimulação sensorial podem ajudar a contornar o problema e retomar o sexo.

Caso o problema se torne recorrente e pior, a parceria deve apoiar e incentivar o homem a procurar um profissional habilitado em saúde sexual. Há situações em que só em desabafar com o profissional que tem sensibilidade, conhecimento pode ser de grande valia. A simples noção de segurança de que esta situação pode ser tratável e reversível já colabora para uma melhora do quadro.

A saúde sexual é um ramo de estudo multiprofissional com foco na sexualidade humana e suas desordens relacionadas.

A saúde sexual abrange a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e reabilitação de condições ou doenças que envolvam a função sexual, sejam elas físicas, psicológicas, sociais ou um conjunto delas. E por tratar de um tema multidimensional, a saúde sexual envolve profissionais de saúde de diversas áreas, tais como:

- Psicólogos;

- Médicos;

- Fisioterapeutas.

Todos eles vão abordar conjuntamente experiências e comportamentos sexuais do homem e da parceria, identidade sexual, traumas, experiências sexuais e suas repercussões. É fundamental relevar as dimensões individuais e do casal por meio de conhecimento e aplicação de métodos médicos, psicológicos, fisioterápicos e de ciência social.

Diversos estudos confirmam que homens que fumam têm quase 50% a mais de risco de desenvolver disfunção erétil que um não fumante. Quanto maior o número de cigarros consumidos e tempo de tabagismo, maior a chance de o fumante ter problemas na performance sexual.
A sexualidade é algo que nos pertence em todas as fases da vida e torna-se um pilar da qualidade de vida do homem. A atividade sexual prazerosa e frequente é um fator conhecido há séculos como benéfico para a longevidade e bem estar do homem.
Esta doença é uma doas maiores vilãs da disfunção erétil no Brasil e em todo o mundo. O homem diabético não diagnosticado ou mal controlado corre alto risco de perda progressiva da função erétil. Estudos revelaram lesões vasculares e neurológicas agindo em conjunto de forma negativa nos tecidos do pênis. Destaca-se que muitas dessas lesões podem ser irreversíveis. O diabetes quando associado a outros fatores de risco com o fumo, colesterol elevado, sedentarismo e doenças cardiovasculares potencializam o problema. O dano é notável e a sexualidade fica quase sempre comprometida em menor espaço de tempo.

A ansiedade, tão comum na sociedade atual, interfere não só na função sexual, mas na qualidade de vida como um todo. Disfunção erétil e queda de libido em adultos jovens têm a ansiedade e outros distúrbios psicológicos como fator causal chave. O temor e a ansiedade do insucesso ou fracasso sexual são responsáveis pelas falhas na cama, caracterizando a chamada ansiedade de desempenho. É fundamental que esse foco de ansiedade seja identificado e tratado.

Os fatores estressantes podem estar relacionados a conflitos pessoais, conjugais ou sociais, como problemas de ordem profissional, financeiros, afastamento do casal e distúrbios tais como o alcoolismo, doenças cardiovasculares, diabetes e doenças da próstata.

A falta de uma boa conversa, o isolamento, a vergonha de falar dos problemas sexuais, constituem nas maiores barreiras que levam a frustração e a infelicidade na vida a dois.

Observa-se na sociedade atual uma crescente busca do medicamento para emagrecer, da pílula para relaxar e dormir bem, do composto comprado para ganhar vitalidade e bem-estar. Resumindo, uma procura pela terceirização da resolução dos nossos problemas. Só que na maioria das vezes as curas não estão no balcão da farmácia, mas no esforço e dedicação pessoal para melhorar os hábitos e dinâmica de vida. Um diálogo franco ainda é um grande remédio. Mas requere esforço, dedicação e abertura do casal.

O apoio e a solidariedade mútuos estimulam e encorajam a superar as dificuldades em todos os setores da vida, inclusive o sexual. Contudo nem sempre esse problema é capaz de ser solucionado sozinho ou a dois. Cabe então buscar o apoio de um profissional capacitado e especializado em saúde sexual para auxiliar.

A parceria exerce papel central frente ao homem com dificuldades sexuais. Atualmente quase 40% dos homens que procuram tratamento para disfunção sexual têm apoio e envolvimento da parceira. Problemas sexuais do repercutem na vida afetiva e sexual da parceria, que com o tempo, se mostra indisposta para o sexo ou com dificuldade de atingir o prazer, diferentemente de antes.

Começam a surgir barreiras entre os dois. Os problemas sexuais, quando não resolvidos são fontes de frustrações na vida conjugal e motivo de brigas, afastamento e separações.

Cerca de 60% dos homens com diabetes apresentam alguma piora na função erétil. O diabetes pode levar ao problema de duas formas: danificando os nervos que estimulam o pênis e prejudicando o funcionamento das artérias penianas. Tal situação pode ser temporária, com a compensação das taxas de glicemia, ou até definitiva no caso daqueles que não se cuidam adequadamente (medicamentos, dieta, atividade física regular).

Triglicérides e colesterol exercem fundamental ação no nosso organismo. Eles compõem as paredes das nossas células e são matéria prima para fabricação de testosterona, por exemplo. O problema surge com a elevação das gorduras (lipídeos) circulantes, pois elevam o risco de formação de placas ateromatosas que entopem vasos de todo o organismo. E o pênis não fica de fora desse processo, já que a ereção ocorre graças ao aumento da circulação sanguínea para o interior do órgão sexual.

O processo é tão notável na circulação peniana que a disfunção erétil é definida atualmente como um marcador de risco para eventos coronarianos, tais como angina e infarto agudo do miocárdio, já que as artérias penianas, com menor calibre, podem entupir antes das artérias do coração.

A obesidade é sabidamente um fator de risco multifatorial para o surgimento de disfunção erétil. O obeso tem maior risco de desenvolver a disfunção erétil orgânica, pois com frequência apresenta a associação de colesterol elevado, pressão alta e diabetes: todas elas danosas ao ciclo de resposta sexual do homem

.

O intercurso sexual não deixa de ser uma atividade física. A obesidade prejudica a performance cardiorrespiratória e a resistência ao esforço, dificultando a dinâmica durante o sexo. Ressalta-se ainda que obesos têm níveis reduzidos de testosterona, sendo essa relação inversamente proporcional ao aumento de peso. A libido pode ser afetada pela queda no hormônio.

A disfunção de ordem psicogênica costuma estar associada, pois a autoestima do obeso é baixa pela sua aparência, limitação física, falta de mobilidade e pela gordura pélvica e abdominal ocultar o tamanho do pênis.

Doença cada vez mais comum na sociedade contemporânea, a depressão provoca um estado de insegurança, perda da autoestima e afastamento social nos homens acometidos. A chance de homens com depressão apresentarem algum grau de disfunção erétil varia de 40 a 100%. E o problema costuma vir acompanhado de piora na libido, isolamento conjugal e deterioração dos laços afetivos. Identificar e tratar a depressão melhora a função sexual e a qualidade de vida.

Faz parte do envelhecimento normal a vida sexual presentar mudanças em sua dinâmica. A resposta peniana pode levar mais tempo e necessitar de mais estímulos, sobretudo táteis. Este estágio implica em uma participação mais ativa da parceria nas preliminares. Leva-se um tempo maior para atingir o orgasmo. Já o ejaculado pode sofrer redução da força e do volume, geralmente consequência da elevação do volume da próstata.

O tempo de latência, isto é, o intervalo para conseguir uma nova ereção após a relação fica maior ou não acontece nova ereção. Já as ereções espontâneas noturnas ou matinais também diminuem em intensidade e frequência.

Estas alterações qualitativas da ereção geralmente não se acompanham necessariamente de uma diminuição do desejo sexual. Mas quando a libido, ou desejo sexual diminuem, podem ter como uma das causas a redução dos níveis de testosterona disponíveis.

Todas essas mudanças não devem ser entendidas como sinais para o fim das atividades sexuais. Devem ser encaradas como um processo normal do envelhecimento do homem e aspectos como qualidade e satisfação devem ser priorizados nessa nova fase de vida.

A atividade sexual envolve uma complexa e interligada rede neurológica que abrange:

- Resposta do sistema nervoso central a estímulos visuais, olfativos e auditivos;

- Sensibilidade peniana e corporal (a sexualidade não deve se restringir ao pênis);

- Transmissão dos estímulos pela medula espinal pelas duas vias: ascendente e descente.

Traumas raquimedulares, acidentes vasculares encefálicos (ou AVCs), doenças degenerativas, como esclerose múltipla, doença de Parkinson e outras afetam a capacidade de atingir a ereção e de chegar ao orgasmo. As restrições sensitivas, cognitivas e motoras decorrentes são fatores que se sobrepõem negativamente na função sexual do homem acometido.

É difícil falar em cura da disfunção erétil. Antes disso é preciso compreender que na maioria dos casos os fatores orgânicos e psicológicos atuam em conjunto. Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, por exemplo, levam a lesões crônicas e potencialmente irreversíveis. Mas assim como essas duas doenças não têm cura, mas sim controle efetivo, a função sexual pode ser melhorada com a oferta de tratamentos atuais.

A boa saúde sexual é simplesmente um reflexo de uma boa saúde geral. É sabido que isso demanda disciplina e cuidados constantes como:

- Alimentação saudável;

- Sono adequado;

- Prática regular de exercícios físicos;

- Controle do estresse;

- Prevenção de doenças crônicas associadas;

- Evitar tabagismo e etilismo;

- Dedicação para boa relação conjugal;

- Atitude positiva em relação ao sexo.

A pressão alta (hipertensão arterial sistêmica) pode causar diretamente a disfunção erétil. Basta lembrar que a ereção é um fenômeno vascular. A hipertensão arterial danifica as artérias, tornando-as menos flexíveis e reduzindo sua eficiência no transporte de sangue até o pênis.
O homem vítima de trauma raquimedular pode ter a lesão em diferentes níveis da medula espinal e em diferentes intensidades. Ao perder, por exemplo, a movimentação das pernas em algum grau, ele não está necessariamente condenado a ficar sem praticar sexo. Cerca de 70% dos portadores de lesão medular têm ereção reflexa (desencadeadas pela estimulação manual do pênis), sendo que a qualidade destas ereções depende dessas características de sua lesão. Por este motivo todo portador de lesão medular deve ser encorajado a redescobrir sua sexualidade.

A sexualidade nos acompanha desde o nosso nascimento e por isso deve ser lidada pelos pais e cuidadores da forma mais natural possível. É importante ressaltar que educação sexual não significa erotizar o tema e induzir a criança a um comportamento não compatível com a idade. E essas informações devem ser transmitidas de acordo com a demanda e solicitação da criança. O conhecimento do corpo não deve omitir aspectos reprodutivos e sexuais, claramente obedecendo a valores educacionais, sociais e familiares.

A educação sexual pode ajudar meninos a identificar e evitar situações de abuso sexual, ao reconhecer, por exemplo, um contato inadequado de um adulto ou criança mais velha em seus genitais.

REDES SOCIAIS

Siga nossas redes sociais

CONTATO

Vamos conversar?


Complete o formulário ao lado e envie-nos uma mensagem e logo entraremos em contato com você.


Está com alguma dúvida ou sugestão, entre já em contato..


Ah, não se preocupe, pois não iremos lhe enviar spam.

    [anr_nocaptcha g-recaptcha-response]