DEPARTAMENTOS

Cirurgia Peniana

Coordenadores


Dr. André Guilherme Lagreca da Costa Cavalcanti

COORDENADOR

Prof de Urologia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Mestre e Doutor pela UERJ
Chefe do Serviço de Urologia do Hospital Universitário Gafree e Guinle
Coordenador do Ambulatório de Cirurgia Reconstrutora Urológica - Hospital Federal Cardoso Fontes - RJ


Dr. Rafael F. Ambar

VICE COORDENADOR

Urologia e Andrologia

Urologista - TiSBU; Residência médica pelo HSPE/IAMSPE
Fellowship em Infertilidade Masculina e Medicina Sexual – FMABC
Visiting Fellow - American Center for Reproductive Medicine - Cleveland Clinic
Certificação em Implante de Prótese Peniana por Técnica Minimamente Invasiva – Perito Urology, Miami, EUA.
Membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH)
Membro da America Urological Association (AUA)
Membro da International Society of Sexual Medicine (ISSM)
Membro da European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE)

Coordenadores


Dr. André Guilherme Lagreca da Costa Cavalcanti

COORDENADOR

Prof de Urologia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Mestre e Doutor pela UERJ
Chefe do Serviço de Urologia do Hospital Universitário Gafree e Guinle
Coordenador do Ambulatório de Cirurgia Reconstrutora Urológica - Hospital Federal Cardoso Fontes - RJ


Dr. Rafael F. Ambar

VICE COORDENADOR

Urologia e Andrologia

Urologista - TiSBU; Residência médica pelo HSPE/IAMSPE
Fellowship em Infertilidade Masculina e Medicina Sexual – FMABC
Visiting Fellow - American Center for Reproductive Medicine - Cleveland Clinic
Certificação em Implante de Prótese Peniana por Técnica Minimamente Invasiva – Perito Urology, Miami, EUA.
Membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH)
Membro da America Urological Association (AUA)
Membro da International Society of Sexual Medicine (ISSM)
Membro da European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE)

Membros

Membros patronos:
Eduardo Berna Bertero
Geraldo Eduardo Faria
Dr. Adriano Fregonesi
Dr. Homero Ribeiro Paula
Dr. Ricardo José Lisboa Lyra
Dr. Raphael Henrique Ferreira Santos
Dr. David Jacques Cohen
Dr. Alberto Ferreira Bona
Dr. Eduardo Augusto Correa Barros
Dr. Carlos Ricardo Doi Bautzer
Dr. Igor Valente Coimbra
Dr. William de Jesus Pfeifer
Dr. Estevão Contage Amin
Dr. Tiago Cesar Mierzwa
Dr. Pedro Guilherme Mendonça Carapito
Dr. João Roberto Paladino Junior

Cirurgia Peniana

O Departamento de Cirurgia Peniana foi projetado para fornecer informações sobre saúde e doença do pênis, capacitando urologistas e profissionais de saúde por meio de inovação e treinamento nas melhores práticas clínico cirúrgicas, buscando avanços inovadores e desenvolvimento de pesquisas, com o objetivo final de fornecer ao paciente o mais alto nível de cuidado compassivo e cirúrgico em relação ao pênis.

O Departamento de Cirurgia Peniana valoriza a multidisciplinaridade e inclusão, empenhando-se em construir e sustentar um departamento no qual estudantes e profissionais da área de saúde adquiram conhecimentos, habilidades e atitudes que recuperam, valorizam e promovam a saúde do pênis.

Nossa missão tem muitos aspectos:

• Promover, encorajar e melhorar a disseminação do conhecimento sobre todos os aspectos das doenças penianas;

• Fornece educação e treinamento para urologistas em novas práticas e técnicas cirúrgicas;

• Melhorar o diagnóstico e gestão de pacientes com doença penianas;

• Promover a pesquisa clínica e básica em doenças penianas;

• Promover o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento de doenças penianas;

• Padronizar e desenvolver declarações e diretrizes de posição adequadas;

• Abordar questões sociais, econômicas, éticas e legais relacionadas à cirurgia peniana.

FAQ

Perguntas e respostas


A maioria dos homens que buscam pelos procedimentos de aumento peniano é portadora de um pênis normal e não possui anormalidades relacionadas ao tamanho ou ao diâmetro do órgão. Buscar soluções ou procedimentos cirúrgicos “milagrosos” para aumentar o pênis não é uma opção segura. O índice de complicações e de insatisfação com estes tratamentos é BASTANTE alto. Mais de 90% dos homens que se submeteram aos procedimentos de aumento peniano relataram piora do problema inicial ou ausência de benefício e estavam, portanto, ARREPENDIDOS!

Se você está incomodado com o tamanho do seu pênis, procure um urologista especializado na área e discuta abertamente suas preocupações e expectativas. O exame físico detalhado, incluindo as medidas do pênis de forma adequada deve ser realizado neste momento. Homens que passaram por cirurgia radical da próstata ou que têm a doença de Peyronie podem precisar de tratamento específico.

Avaliação por um psicólogo especializado na área é também essencial para a compreensão dos aspectos emocionais e comportamentais envolvidos.

Conforme recomendações da Associação Americana de Urologia, os implantes penianos, também chamados de próteses penianas são uma das opções de tratamento para pacientes com disfunção erétil, assim como o uso de medicações orais ou injetáveis e a melhor opção de tratamento (clínico ou cirúrgico) deve ser decidido em conjunto pelo médico e seu paciente. No entanto, a maioria dos especialistas no Brasil, reserva o implante de prótese peniana para situações em que as medidas menos invasivas, como medicação oral ou injeção intracavernosa não apresentaram sucesso.

Além disso, o implante de prótese peniana pode ser recomendado em casos específicos, onde a restauração da anatomia peniana é necessária, como nos casos mais complexos de doença de Peyronie (curvatura ou deformidade peniana complexa), traumas penianos ou cirurgias de redesignação sexual.

Existem 3 tipos de próteses penianas e cada uma tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser discutidas com o paciente antes do procedimento, afim de decidir qual o modelo mais adequado para cada caso.

Prótese maleável ou semi-rígida: trata-se de dois cilindro maciços, feitos de silicone, envolvendo um filamento metálico. Neste caso, o pênis tem rigidez necessária para penetração e alguma maleabilidade na mudança de posição. Esta prótese tem um custo mais baixo e é a opção de escolha para pacientes com menos habilidade manual.

Prótese inflável de 3 volumes: neste caso, os cilindros são ocos, feitos de material resistente porém flexível, possibilitando insuflação (pênis ereto) e desinsuflação (pênis flácido) da prótese. Dessa maneira, o pênis passa a ter uma função mais próxima das condições fisiológicas. Para que os cilindros possam alternar entre “cheios” ou “vazios”, são implantados também um reservatório na pelve do paciente, onde o liquido que vai inflar a prótese no momento da ereção fica armazenado, e uma bombinha, posicionada no escroto, a partir da qual o mecanismo de insuflação/desinsuflação poderá ser acionado.

Prótese inflável de 2 volumes: modelo similar à prótese de 3 volumes, porem neste caso o reservatório fica justaposto aos cilindros, como uma unidade única . Este modelo tem um valor intermediário, porém a posição do reservatório, junto dos cilindros, é um fator que pode predispor funcionamento inadequado da prótese.

O pênis curvo congênito é relativamente incomum e aparece tardiamente na adolescência ou no início da vida adulta. A incidência é estimada entre 0.6%, mas a estimativa da doença clinicamente significante é muito menor, já que o grau de desvio e a disfunção sexual possuem uma grande variabilidade.

O pênis curvo congênito pode ser muitas vezes classificado, erroneamente, como doença de Peyronie, devido a sua manifestação clínica similar; embora a etiologia e a fisiopatologia sejam diferentes.

A curvatura pode ser para qualquer lado, sendo a dorsal (virada para o umbigo) a mais comum. Em algumas casos a curvatura pode vir associada à hipostádias/epispádias.

Enquanto a maioria das malformações penianas aparecem na infância o pênis curvo congênito tende a se manifestar no fim da adolescência e início da vida adulta, como uma tortuosidade peniana durante a ereção. Muitas vezes o paciente se queixa que seu pênis “dobra” quando tenta realizar uma penetração. Os que possuem curvaturas maiores que 30 graus tendem a procurar mais ativamente ajuda médica.

A curvatura peniana provoca um impacto muito grande na confiança e autoestima do paciente, gerando muitas vezes depressão e isolamento social.

O tratamento do pênis curvo congênito é cirúrgico, podendo ser feito diminuindo um pouco o lado longo da curvatura peniana; ou aumentando o lado curto, com a inserção de um enxerto. Cada caso deve ser individualmente analisado e discutido com seu médico, levando-se e consideração os prós e contras de cada técnica.

As cirurgias são indicadas no momento em que o paciente está na fase estável da doença, isto é, com mais de 6 meses sem dor, sem priora da deformidade peniana (curvatura, redução do calibre) ou sem aumento da placa (nódulo palpável). Além disso a deformidade resultante deve dificultar ou impossibilitar a penetração, limitando a atividade sexual do paciente. Outra indicação cirúrgica são as disfunções sexuais eréteis graves, que não conseguiram ser tratadas com medicação oral ou injetável.

Aproximadamente 1/3 dos pacientes acometidos pela doença de Peyronie vão apresentar disfunção sexual erétil.

Procure seu médico urologista que se dedique à medicina sexual, para te orientar sobre qual o melhor tratamento para o seu caso.

A Fimose é um anel fibrótico que se forma na tentativa de tração do prepúcio permitindo ou não a exposição da glande. A presença desse anel é considerada normal em crianças até os 3 anos de idade, nas quais, praticamente 90% delas não mais o possuem.

Os homens que permanecem com esse anel podem, durante sua vida, apresentar dificuldade na exposição da glande, dificultando a sua limpeza e tornando-se mais aptos ao desenvolvimento de infecções locais, que chamamos de balanopostites. Quando muito frequentes, essas infecções podem alterar a elasticidade da pele levando a formação de fissuras e lesões que atrapalham a vida social e sexual do paciente.

Portanto, a cirurgia de retirada da Fimose, também conhecida como Postectomia, é indicada em pacientes com quadros de balanopostites de repetição, manutenção do anel fimótico mesmo após tentativas de tratamentos tópicos farmacológicos, melhora da higiene local ou por questões estéticas.

É importante lembrar, que a avaliação do paciente por médico especializado, no caso o urologista, é fundamental para evitar complicações relacionadas a cirurgia ou resultados indesejados.

De acordo com um estudo publicado no BJU International, que envolveu 15500 homens, o comprimento médio do pênis no estado flácido foi de 9,1cm e, em ereção, 13,1cm. Já a circunferência, variou de 9,3cm em flacidez a 11,6cm no estado de ereção na maioria dos homens estudados. É importante ficar claro que isso é uma média. Valores pouco abaixo ou pouco acima destas medidas também são considerados normais. Além disso, não existe uma padronização de como deve ser medido o pênis (deitado, em pé, flácido, ereto ou qual a temperatura ambiente adequada), o que pode trazer diferenças significativas nas medidas. A crença de que um pênis mais longo ou com maior diâmetro pode ser capaz de proporcionar maior prazer, entre outros fatores, motivam muitos homens a buscar alternativas para aumento do seu pênis.

p> A fratura de pênis é a principal causa de trauma contuso peniano e é resultado de uma pressão contrária ao eixo peniano quando rígido, levando a sua curvatura forçada e lesão da túnica albugínea dos corpos cavernosos que são as estruturas responsáveis pela ereção.

As principais situações que podem levar a fratura peniana são: intercurso sexual, masturbação e o rolamento na cama durante o sono e com o pênis em ereção. No entanto, o mecanismo de lesão mais comum se dá quando, durante o ato sexual, o pênis sai do canal vaginal e é comprimido contra o púbis ou o períneo feminino. Cerca de 60% dos casos se dão durante intercurso sexual consensual e é mais comum quando a mulher está sentada sobre o pênis.

A espessura da túnica albugínea quando o pênis está em estado flácido é de cerca de 2 mm e essa tem um afilamento para cerca de 0,25 a 0,5 mm quando em ereção, o que o deixa mais vulnerável a fratura.

O diagnóstico da fratura peniana, normalmente, se dá apenas com análise da história contada e por meio de um exame físico, onde muitas vezes pode-se palpar a área de fratura no corpo peniano. Porém existem situações em que é necessário a complementação do diagnóstico com exames de imagem principalmente quando há suspeita de trauma uretral associado.

Quando diagnosticada, a fratura peniana deve ser tratada através de uma intervenção cirúrgica que se resume ao fechamento da área danificada e verificação da integridade de outras estruturas do pênis como a uretra. O ideal é que essa abordagem seja realizada em no máximo 24 horas após o trauma devido ao risco de desenvolvimento de impotência sexual, curvatura e encurtamento peniano decorrente de um processo errôneo de cicatrização.

O priapismo é uma ereção peniana dolorosa e prolongada, geralmente não acompanhada de estímulo ou excitação sexual. Pode ocorrer de duas formas:  O priapismo isquêmico ou de baixo fluxo é a forma mais comum, sendo caracterizado por baixo ou nenhum fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos, levando a taxas anormais dos gases no sangue cavernoso. Pode estar relacionado a doenças hematológicas, uso de drogas recreativas ilícitas, uso indiscriminado de medicamentos para tratamento de disfunção erétil ou mesmo de medicamentos psicotrópicos. É uma urgência urológica, pois o retardo para a abordagem terapêutica numa ereção peniana que se prolonga por mais de 4 horas pode comprometer a oxigenação do tecido erétil e consequentemente a função erétil do homem.

 O priapismo não isquêmico ou de alto fluxo é uma forma menos comum de priapismo, que tem origem num aumento do fluxo arterial para os corpos cavernosos, geralmente como consequência a um trauma perineal ou em região genital e que resulta em lesão da artéria cavernosa. Pode ser tratado de forma conservadora, mas requer avaliação urológica.

A procura por procedimentos que promovam o aumento peniano é relativamente corriqueira em consultórios de urologia. Pela impossibilidade de alongamento da uretra peniana, e em homens com pênis normal, não há qualquer recomendação para a realização destes procedimentos. No entanto, em algumas situações clínicas, o uso de extensores penianos tem ganho algum papel de destaque em estudos mais recentes. Na Doença de Peyronie, pode ser usado isoladamente tanto na fase aguda como crônica, ou mesmo associado a alguma outra modalidade de tratamento como a cirurgia. Outra possibilidade é o uso no pós-operatório de cirurgia para tratamento do câncer de próstata. Nestas situações, o uso de extensores penianos objetiva promover uma redução da curvatura ou da deformidade peniana, ou o reestabelecimento da perda de comprimento peniano. A literatura médica ainda carece de estudos mais robustos sobre o tema, não havendo até o momento evidencias suficientes para uma recomendação definitiva acerca da utilização destes dispositivos. Os dados disponíveis ainda são pobres e o impacto desta terapia ainda não está claramente estabelecido. No entanto, dados preliminares em estudos recentes sugerem que aparentemente a tração peniana é uma opção de tratamento válida e promissora em Doença de Peyronie, com efeitos adversos limitados. Resultados encorajadores quanto a eficácia e segurança do extensor peniano vem levando ao desenvolvimento de novos dispositivos e ao desenho de estudos com envolvimento de maior número de pacientes e protocolos mais adequados.

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