Você já ouviu falar em pompoarismo, exercícios de Kegel e treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP)? Embora esses termos sejam frequentemente usados como sinônimos, eles têm significados e propósitos distintos. Vamos explorar cada uma dessas práticas e entender as diferenças para que você possa escolher a técnica mais adequada para a sua saúde íntima.
O pompoarismo é uma técnica antiga, originária da Índia e aprimorada na Tailândia, que foca no controle dos músculos pélvicos para intensificar o prazer sexual. Essa prática envolve movimentos específicos de contração dos músculos do assoalho pélvico durante o ato sexual, promovendo uma maior sensibilidade e prazer para ambos os parceiros. Entre os movimentos mais conhecidos estão:
Essa técnica é amplamente difundida para aumentar o prazer durante a relação sexual, mas sua eficácia vai além do prazer, podendo também fortalecer os músculos da região pélvica.
No entanto, para ocidentais, o Pompoarismo pode ser mais difícil de executar, uma vez que não é uma prática ensinada de forma rotineira desde cedo, como é ensinada desde a infância nas culturas orientais,
Criados em 1948 pelo ginecologista Dr. Arnold Kegel, os exercícios de Kegel foram baseados em técnicas como o pompoarismo, mas com o foco em tratar incontinência urinária e outros problemas relacionados ao enfraquecimento do assoalho pélvico. Diferente do pompoarismo, o método Kegel tem comprovação científica e é amplamente recomendado para:
Os exercícios de Kegel envolvem a contração e o relaxamento repetido dos músculos do assoalho pélvico, com o objetivo de fortalecer a musculatura da região. Eles são simples, mas exigem prática e consistência para garantir resultados.
No entanto, a prática de Kegel, que envolvia fazer até 80 contrações por dia, é considerada ultrapassada. Estudos recentes mostram que essa abordagem não é a mais eficaz para todas as pacientes.
O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é uma evolução dos exercícios de Kegel, fundamentado em estudos científicos mais recentes. Ao contrário das técnicas tradicionais, o TMAP vai além do simples “aperta e solta”, sendo avaliado e prescrito por fisioterapeutas especializados em saúde pélvica.
O foco do TMAP é trabalhar:
O TMAP é atualmente o método mais recomendado para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Essa prática vai além do simples “aperta e solta” e é baseada em uma avaliação individualizada feita por um fisioterapeuta pélvico. O TMAP leva em consideração a força, a resistência e a coordenação dos músculos íntimos de cada paciente, tornando-o uma abordagem mais moderna e eficaz para tratar disfunções pélvicas.
Esse método é ideal para mulheres que buscam não apenas tratar sintomas de disfunções do assoalho pélvico, mas também melhorar a qualidade de vida, a função sexual e prevenir futuros problemas.
Cada uma dessas técnicas tem um objetivo específico. O pompoarismo pode ser uma excelente opção para quem deseja intensificar o prazer sexual, mas não deve ser a única forma de cuidado com a saúde pélvica. Os exercícios de Kegel têm uma base científica comprovada e são indicados para fortalecer a musculatura pélvica e tratar problemas de incontinência urinária. Já o TMAP, com orientação especializada, é a abordagem mais completa e personalizada para a saúde do assoalho pélvico, abrangendo força, resistência e coordenação muscular.
Entender a diferença entre pompoarismo, exercícios de Kegel e o TMAP é fundamental para escolher a prática mais adequada às suas necessidades. Para uma abordagem mais eficaz e segura, especialmente se você estiver lidando com questões de saúde pélvica, procure um profissional especializado em fisioterapia pélvica.
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