🌈 O já falecido cantor de rock brasileiro dos anos 60, chamado Sergei, na ocasião onde foi entrevistado pelo Jô Soares, disse ser pansexual, quando contou que tinha relações sexuais até com árvores.
🌈 Apesar de muitas pessoas sequer terem assistido tal entrevista, ou até mesmo terem ouvido falar no Serguei, não é incomum que se refiram a pansexualidade com associações como esta, pessoas que se relacionam com tudo e qualquer coisa, inclusive com árvores.
🌈 Pois bem, pansexualidade não tem absolutamente nada a ver com tal associação. A pansexualidade surge num momento onde os conceitos de sexualidade e de gênero ainda eram fixados na binaridade, homem e/ou mulher. O pan, do prefixo grego, que significa “tudo, por inteiro”, veio integrar todas as variáveis de identidade sexual e de gênero, sem distinção, para além do binário.
🌈 Habitualmente observa-se em referenciais teóricos que a pansexualidade é uma variação da bissexualidade, mais arejada pelos ares do novo milênio. Assim como o termo queer, também tem sido considerado para a sexualidade, apontando maior fluidez entre as atrações afetivas, românticas e/ou sexuais.
🌈 Com o reconhecimento e visibilidade das pluralidades de gênero e sexual, a pansexualidade ganha mais espaço entre os jovens da atualidade, que lidam de forma natural com um mundo diverso, pois cresceram nele.
🖊 Texto por Dr. Mauro Barbosa – @maurobarbosajr_fisio
Equality Network. Roadmap to bisexual inclusion: a guide for Scottish services. 2018; Available from: https://www.equality-network.org/wp-
content/uploads/2018/09/Roadmap-booklet-digital.pdf.