É sempre um desafio enorme a consulta para dizer à paciente que ela está com câncer de mama. ? Pois ainda carregamos o estigma dessa doença nas nossas memórias. ? Quem nunca teve uma parente ou uma amiga próxima fazendo sessões de quimioterapia, emagrecendo, perdendo cabelos e com a cicatriz de uma mastectomia radical… Essas imagens, são o primeiro gatilho que a paciente tem ao pensar nesse câncer… O medo da morte é tão palpável que conseguimos sentir nesse momento.
⭐ É importante trazer para essa mulher que, hoje, evoluímos muito no diagnóstico precoce, que na maioria das vezes as cirurgias são mais conservadoras, mantendo as mamas e corrigindo as assimetrias que poderão surgir durante o tratamento. ? Esclarecer que as drogas quimioterápicas são mais eficazes e menos tóxicas, que será uma fase difícil, mas que passará!
? Hoje, quando descobrimos as lesões iniciais, as mulheres têm uma chance enorme de CURA.
❤️ Precisamos trazer clareza durante todo percurso de tratamento; trabalhar com equipe multidisciplinar para trazer as respostas para os medos e inseguranças, além de dar apoio e sobretudo realizar uma escuta qualificada e atenta. A empatia nesse momento é nossa maior arma de conexão.
Quanto à sexualidade, será um momento onde esses fantasmas, muitas vezes, afastarão essa paciente da intimidade com a parceria, que o sexo muitas vezes não terá sentido… mas que o carinho, o companheirismo e o apoio são fundamentais para fortalecer essa mulher.
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