A fisioterapeuta pélvica, Mônica Lopes, fala sobre os tabus que as mulheres ainda enfrentam e a importância de se autoconhecer, explorar o próprio corpo e destaca os benefícios da masturbação
O prazer feminino ainda é encarado como um tabu. Muitas nunca se tocaram ou sabem o que exatamente lhes agrada ou desagrada, o que leva a mais de 50% das mulheres a nunca terem experimentado um orgasmo ou terem diminuição do desejo sexual.
Para a fisioterapeuta pélvica e integrante da Associação Brasileira de Estudos em Medicina Saúde Sexual (ABEMSS), Mônica Lopes, essa condição é reflexo de desconhecimento a respeito do próprio corpo. Confira entrevista completa a seguir!
Foto: Pexels
A masturbação feminina ainda é vista com preconceito, quando, na verdade, é um ato de amor que promove autocuidado e autoconhecimento
E masturbação pode viciar? Qualquer coisa pode viciar. Ela só se torna maléfica quando prejudica a qualidade de vida da pessoa.
É uma mulher que se conhece emocional e fisicamente, que sabe da potência do seu corpo, que sabe das áreas que gosta de ser tocada, o que ajuda na troca com o outro, tornando momento ainda mais prazeroso.
Essa mulher sabe dos seus limites, consegue dizer não e também não aceita migalhas, quando está em um relacionamento. Ela se valoriza, se conhece e busca saber sobre os processos femininos, sobre a história das mulheres na sociedade.
É uma mulher feminista, que sabe que é por conta de muita luta que, hoje, temos liberdade sexual, que a virgindade deixou de ser requisito legal para que a mulher possa casar.
Hoje, temos a Associação Brasileira de Estudos em Medicina Saúde Sexual (ABEMSS) que tem desenvolvido programas para levar mais discussões e informações sobre o assunto para sociedade.
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